Quanto melhores os produtos, serviços e experiências que uma empresa e capaz de oferecer aos seus clientes, mais consegue impulsionar a procura desses produtos, serviços e experiências.

E não há melhor forma de competir numa economia de mercado do que criar mais procura e ter maior controlo sobre a oferta – o que resulta da vontade dos que trabalham para nós.

Melhores produtos, serviços e experiências são geralmente o resultado de colaboradores que as inventaram, inovaram ou forneceram.

Assim que as pessoas são colocadas em segundo lugar na lista de prioridades, a diferenciação dá lugar a produção em massa.

E quando isso acontece, a inovação diminui e sobe a pressão para competir em coisas como o preço e outras estratégias a curto prazo.

De facto, quantos mais analistas financeiros tivermos a influenciar uma empresa, menos inovadora ela é.

De acordo com um estudo de 2013, publicado no Journal of Financial Economics, empresas que são alvo de um grande número de analistas registam menos patentes do que as que têm menos analistas.

E as patentes que essas empresas geram tendem a ter menos impacto.

Os estudos apoiam a ideia de que os analistas exercem demasiada pressão nos administradores para alcançarem objetivos a curto prazo, impedindo o investimento das empresas em projetos inovadores de longo prazo”.

De forma simples, quanto mais pressão os líderes de uma empresa sentem para satisfazer as expectativas de uma circunscrição exterior, mais provável é que reduzam a sua capacidade para oferecer melhores produtos e serviços.